Aproveitando uma vaga de inspiração e vontade que nos assolou a todos, este trabalho foi gravado por nós em tempo recorde, entre Setembro e Dezembro, no nosso estúdio e com os nossos meios.
É com prazer que, após tanto trabalho, podemos apresentar.
Todo o trabalho foi auto didacta. Desde a produção das músicas até ao trabalho de filmagem e edição dos videoclipes, tendo como objectivo acompanhar as músicas com um pouco do imaginário que nos inspirou na sua escrita e composição. Todo o artwork para a capa foi igualmente da nossa autoria.
Contamos iniciar a apresentação do álbum com vários concertos nos meses que se seguem e estamos totalmente disponiveis para entrevistas e showcases.
Não mentimos: somos uma banda ansiosa para se mostrar.
O nome Homem Bala não surgiu por acaso. Ele representa um pouco do imaginário que queremos mostrar nas nossas músicas. Alguém que vive a sua vida com a loucura de quem dentro de um canhão é lançado para longe, vendo essa loucura recompensada por viagens solitárias no desconhecido.
Quisemos em parte que o CD retratasse a história do Homem Bala. Um Homem Bala que vivesse em Lisboa, que partilhasse com ela as suas intrigas, a sua beleza, as angústias e esperanças e as fundisse na sua própria personagem, já de si peculiar.
Criámos uma história, e quisemos que o CD a descrevesse por si mesmo, sendo mais do que um conjunto de músicas, um trabalho coeso e com um sentido, desde o videoclipe ao trabalho da capa. Para tal, as diferentes maneiras como cada elemento vive a cidade de Lisboa foram determinantes como referências para este trabalho, e podemos dizer que todas as nossas vivências foram aglutinadas, criando o Homem Bala: um produto de Lisboa e das nossas mentes.
Fizemos guitarras e baixo poderosos mas imprevisíveis, baterias presentes mas desobedientes e vozes que não se contivessem em lançar o Homem Bala para onde quer que ele estivesse virado. A estrutura das músicas não foi uma preocupação, mas sim o seu conteúdo. Cada música tem a sua identidade própria dentro do projecto, e trabalhamo-las para que não lhes faltasse ou sobrasse nada.
Se a coerência foi uma preocupação, não quisemos no entanto que tudo fosse linear, até porque as pontas soltas, a dúvida, a imperfeição foram sempre vistos (ao invés de travões) como guias centrais e inspiradores no nosso trabalho e usados como fontes artísticas para lhe dar densidade, e que permitem deixar um caminho aberto na construção da nossa história e do Homem Bala para o futuro.
Homem Bala
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