sexta-feira, 21 de março de 2014

BANDA DA SEMANA - HOMEM BALA

Somos uma banda de Lisboa, da qual fazem parte Vasco Rato/Baixo Hugo Hugon/Bateria e voz, João Ribeiro/Guitarra, e André Cumbre/Voz e guitarra. Estamos ligados à música desde há alguns anos, tendo já tocado em diversos palcos. No entanto, os Homem Bala são um projecto novo:

Aproveitando uma vaga de inspiração e vontade que nos assolou a todos, este trabalho foi gravado por nós em tempo recorde, entre Setembro e Dezembro, no nosso estúdio e com os nossos meios.

É com prazer que, após tanto trabalho, podemos apresentar.

Todo o trabalho foi auto didacta. Desde a produção das músicas até ao trabalho de filmagem e edição dos videoclipes, tendo como objectivo acompanhar as músicas com um pouco do imaginário que nos inspirou na sua escrita e composição. Todo o artwork para a capa foi igualmente da nossa autoria.

Contamos iniciar a apresentação do álbum com vários concertos nos meses que se seguem e estamos totalmente disponiveis para entrevistas e showcases.

Não mentimos: somos uma banda ansiosa para se mostrar.

O nome Homem Bala não surgiu por acaso. Ele representa um pouco do imaginário que queremos mostrar nas nossas músicas. Alguém que vive a sua vida com a loucura de quem dentro de um canhão é lançado para longe, vendo essa loucura recompensada por viagens solitárias no desconhecido.

Quisemos em parte que o CD retratasse a história do Homem Bala. Um Homem Bala que vivesse em Lisboa, que partilhasse com ela as suas intrigas, a sua beleza, as angústias e esperanças e as fundisse na sua própria personagem, já de si peculiar.

Criámos uma história, e quisemos que o CD a descrevesse por si mesmo, sendo mais do que um conjunto de músicas, um trabalho coeso e com um sentido, desde o videoclipe ao trabalho da capa. Para tal, as diferentes maneiras como cada elemento vive a cidade de Lisboa foram determinantes como referências para este trabalho, e podemos dizer que todas as nossas vivências foram aglutinadas, criando o Homem Bala: um produto de Lisboa e das nossas mentes.

Fizemos guitarras e baixo poderosos mas imprevisíveis, baterias presentes mas desobedientes e vozes que não se contivessem em lançar o Homem Bala para onde quer que ele estivesse virado. A estrutura das músicas não foi uma preocupação, mas sim o seu conteúdo. Cada música tem a sua identidade própria dentro do projecto, e trabalhamo-las para que não lhes faltasse ou sobrasse nada.

Se a coerência foi uma preocupação, não quisemos no entanto que tudo fosse linear, até porque as pontas soltas, a dúvida, a imperfeição foram sempre vistos (ao invés de travões) como guias centrais e inspiradores no nosso trabalho e usados como fontes artísticas para lhe dar densidade, e que permitem deixar um caminho aberto na construção da nossa história e do Homem Bala para o futuro.

Homem Bala

Sem comentários:

Enviar um comentário